terça-feira, 8 de novembro de 2011

Da Impossibilidade

Eu tenho por hábito gostar do impossível. Não é algo que me faça bem à saúde (ou à sanidade mental), mas que hei-de eu fazer? Toda a minha vida gira à volta de coisas impossíveis, amores difíceis, tentativas falhadas de conseguir algo melhor.
Quando comecei a ser assim? Não faço a mais pequena ideia, mas talvez no secundário, com as paixões adolescentes. A diferença é que houve gente que avançou desde aí e eu fiquei preso numa espiral descendente, sempre a piorar e cada vez a desesperar mais.
Dou-vos alguns exemplos: apaixonei-me por uma mulher que não tinha nada a ver comigo no 10º ano - inteligente, gira, entre outras coisas que eu não sou. Andei até ao 12º ano a falar com ela, a tentar dizer algumas coisas que ficavam constantemente entaladas na garganta, e depois perdi o contacto... Depois fui para um curso que nada me dizia, porque achei que era giro ter um "dr." pespegado antes do nome. O que aconteceu? Apaixonei-me de novo, porque sou um gajo de paixões avassaladoras. Desta vez tive mais sorte, mas acabei por sair do curso - e pimba, perdi o contacto outra vez (minha querida Niniam, se por acaso estiveres a ler isto, que saibas que te safaste de boa). Saio da faculdade, e o que acontece de novo: ora pois, já devem ter adivinhado. Neste caso, não fui eu que me afastei, e essa pessoa anda para ali no meu facebook, mas já não falamos tanto quanto falávamos. Por fim, apaixono-me por uma vampira (sim, tu és uma vampira), que me fala muito bem, e que sabe tudo o que sinto. No entanto, está apaixonada pela mesma pessoa à muitos anos, e com isso não posso competir...
Enfim, desculpem-me esta tirada à revista Maria, mas tinha que desabafar! Boa tarde!

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