terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Névoa

Copo de vinho
Vida esquecida
Mortalha de linho
Inocência perdida
Envolvo-me em nevoeiro
D. Sebastião sem jeito
Escapo-me sorrateiro
Dum amor menos que perfeito
Corpo desnudo
Olhar que hipnotiza
Fico mudo
Sem saber o que precisa
Escudo-me na distância
Esquecendo o que sinto
Volta sempre a fragrância
E sei que de novo minto
Estou vivo mas sinto-me morto
Esqueleto andante que não cavaleiro
Sempre dizendo que não sofro
Sempre em cativeiro
Não me digam nada
Deixem-me quieto e parado
A minha dor calada
O meu rosto fechado
Se me cai uma lágrima
Deixem-na correr
Curando a minha lástima
Não vale a pena mexer...



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Lendo Isto

Estou a ler esta pérola sobre a Coreia do Norte:

Livro sobre expatriados do regime mais fechado do mundo... Vale a pena.