quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lágrima

Uma lágrima cai
A vela alumia
O incenso queima
No púlpito
O discurso inflama-se
A cruz opressiva
O crescente assassino
Não tenho Deus
Não acredito no destino
Não creio em nada
Para além de mim mesmo
Sou uno comigo e com a minha mente
Eu sou o meu Senhor
Já nada me importa
Nem sequer a dor
Mais vale não ter fé
Do que orar a ídolos falsos
Não me ajoelho perante ninguém
Prefiro morrer de pé...

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